27 de out. de 2010

Dias das Bruxas - Halloween



Dias das Bruxas 


31 de Outubro ... Dia de votação no Brasil, domingo, mas também, dia conhecido por muitos, agora no Brasil, como Dia das Bruxas, cultura importada dos Estados Unidos.

Já abordei levantei essa questão sobre OCULTISMO, em Série realizada neste blog mesmo, (Série Ocultismo);  abaixo um texto, sobre o fato, escrito pelo Pr. Airton Evangelista da Costa.  

Leia, e indique. Para mais vida serem abençoadas também. 

No amor de Cristo, trabalhando pelo Reino,
a serviço do Rei Jesus.


Miquéias Castreze


A Maldição do Halloween ou A Noite das Bruxas
por Pr Airton Evangelista da Costa
 A PARTIR DO QUE ACONTECEU no jardim do Éden, o homem passou a gostar das coisas impuras. Existe em cada ser humano uma tendência para o mal, para o que é maligno. Na sua condição natural, não recriado, não regenerado, estando em abismo, procura outros abismos.                     
Assemelha-se a esses exploradores de cavernas, que quanto mais se infiltram por buracos negros, mais vontades têm de continuar descobrindo coisas novas, emocionantes e sensacionais. Para esses exploradores, não importa se na caverna existam dragões, vampiros, aranhas gigantescas ou fantasmas. Como na corrida do Trem Fantasma, não importa se no caminho surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou demônios; importa a
emoção, o prazer, o delírio, o devaneio, a surpresa.                                                                                                     

Um Poço Sem Fim
A humanidade pecadora deleita-se com o imundo. Os apetites bestiais são mesmo insaciáveis. Vejam as festividades carnavalescas: três dias anuais não mais atendiam aos desejos da carne. Em razão dessa necessidade premente, criou-se em várias cidades, com o pronto consentimento dos governantes, o carnaval fora de época: "O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem" (Provérbios 27.20). "Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).          
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadorias para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito.    

Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do Movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalado sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos.       

Numa sala, o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Essa ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.         

O Perigo das Trevas   
Em busca de novos abismos, os homens resolveram prestar uma homenagem ao deus Diabo. Então, pensaram em fazer uma festa num determinado dia do ano. Uma festa que em tudo se identificasse com o homenageado: a indumentária, o ambiente, os participantes, as alegorias. Daí surgiu o Dia das Bruxas, versão brasileira do Halloween, comemorado no dia 31 de outubro.   

Os participantes vestem-se a caráter, isto é, com as cores da igreja do Diabo: preto e vermelho; a maioria usa só a cor preta, caracterizando a situação de trevas sobre trevas. As máscaras são as mais imaginativas: vampiro, bruxa, morcego, morte, caveira, monstros, fantasmas, tudo que tenha identidade com o maligno. O Diabo certamente teria muita alegria em falar assim a essas bruxas: "Quanto à indumentária está tudo bem. Vocês sabem que as cores da minha preferência são pretas e vermelhas. Minha maior alegria é ver homens, mulheres e crianças, de todas as idades, línguas e nações, empunhando as cores da bandeira do meu reino. Um detalhe: as máscaras usadas por vocês ou as pinturas e fantasias em nada se assemelham ao original. Eu não sou tão bonito como se pinta por aí".          

É evidente que há imperfeições, porque ninguém é perfeito. Mas os promotores desses eventos se esforçam para que a decoração em tudo dê a impressão de que o reino das trevas está ali naquele local, naquele ambiente festivo. E está.      

Creio que a maioria dos participantes do Dia das Bruxas desconhece o grau de contaminação maligna a que fica exposta. Certamente acredita tratar-se de mais uma festa, mais uma novidade. As "bruxas" estão ali para se divertirem e, com esse intuito, sujeitarem-se às regras do jogo.          

Desconhecem as origens satânicas do Halloween; não sabem que nessa data os satanistas honram a Satanás com sacrifícios humanos; não sabem que essa prática iniciou-se há muitos séculos entre os druidas - sacerdotes dos Celtas - que vestiam suas fantasias, esculpiam em nabos ocos caricaturas de demônios, e saíam pelas ruas amaldiçoando as pessoas que lhes negavam alimentos.    

Em determinado site sobre satanismo, li que o dia 31 de outubro é a festa da luxúria (sensualidade, lascívia) e da indulgência (tolerância). Que tipo de indulgência podemos esperar de Satanás? A verdade é que grande é o perigo para quem participa do Dia das Bruxas, dada a grande probabilidade de contaminação. O Diabo, num sinal de agradecimento pela homenagem, não hesitará em designar um de seus anjos para acompanhar a "bruxa" pelo resto da vida.     

Algum mal nisso? Muitos males. Jesus afirmou que o Diabo entra na vida dos homens para roubar a paz, roubar a saúde, roubar os recursos financeiros; para causar a morte espiritual, e, não raro, causar a morte física; para destruir a família, o lar, a comunhão com Deus. Daí as insônias, os medos, as superstições, as doenças inexplicáveis, os tremores, os vícios, a possessão. 

Convém sabermos que bruxa ou bruxo é aquela ou aquele que faz bruxaria, e bruxaria é sinônimo de feitiçaria, magia negra, curandeirismo, ocultismo, adivinhação, astrologia e demais atividades ligadas ao poder das trevas. Há os que de forma consciente - os satanistas - servem a Satanás com sacrifícios, cânticos, jejuns e rezas. Todavia, o simples fato de participar e tomar parte ativa no Dia das Bruxas revela uma predisposição ao satanismo, e abre-se uma porta de entrada aos demônios.   

A Palavra de Deus adverte que "o vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5.8). Ora, os freqüentadores dessa festa satânica facilmente caem na arapuca de Satanás. Aliás, as próprias presas, num ato voluntário, vão com seus próprios pés para a armadilha. 

A Luz que Liberta       
"A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más" (João 3.19). Só existe um nome, uma Pessoa, que pode libertar o homem contaminado por demônios: é o Senhor Jesus. Ele mesmo afirmou isso: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36).          

A Bíblia nos ensina que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável, justo e puro, e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). Uma pessoa que se fantasia de bruxa, coloca máscaras com motivos demoníacos e passa horas num ambiente de trevas, estaria conservando seu corpo, alma e espírito irrepreensíveis? Não, pelo contrário: estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação com os demônios.  

A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns, nem para os feiticeiros (bruxos), a fim de vos contaminardes com eles" (Levíticos 19.31). "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24). Não podemos ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da luz. Ou somos filhos de Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias, fantasias, licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo.         

Mas haveria uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). "Eis que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20). 
Quem está em tal situação, saiba que o Senhor Jesus veio "para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4.18). Porque "em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).


(Julho/2004)

19 de out. de 2010

A GRAÇA DE PADECER

Vou postar esse texto, muito edificante para  cada um e nós, não é de minha autoria, recebi via e-mail, mas  nele leremos muito bem sobre a Graça de Padecer por amor a Deus, doutrina bíblica esquecida nos dias de hoje, onde muitos só desejam viver e pregar a vida boa, o evangelho fácil, da porta larga. 
Vamos Meditar! 


Porque vos foi concedida a graça de padecerdes. (Fp 1.29.)

O preço da escola de Deus é muito elevado. Muitas de suas lições são lidas através de lágrimas. Richard Baxter disse: "O Deus, eu Te agradeço pela disciplina deste corpo, que já dura cinqüenta e oito anos." E ele não foi o único que transformou a tribulação em triunfo.
Esta escola de nosso Pai celeste logo terminará para nós; nosso período escolar está cada dia mais perto do fim. Não fujamos de diante de alguma lição mais difícil, nem recuemos ante a vara da correção. Ao nos diplomarmos na glória, a coroa será mais bela, e o Céu mais doce se tivermos suportado tudo alegremente. — Theodore L. Cuyler
A mais fina porcelana do mundo é queimada pelo menos três vezes, e algumas mais de três vezes. A de Dresden sempre é queimada três vezes. E por que passa por esse calor intenso? Uma ou duas vezes deveriam ser suficientes. Não, aquela porcelana precisa ser queimada três vezes para que os adornos de ouro e carmesim fiquem mais belos e se fixem nela permanentemente.
Em nossa vida somos trabalhados segundo o mesmo princípio. Nossas provações ardem em nós uma, duas, três vezes. E pela graça de Deus as cores mais belas são nela gravadas, e se fixam para sempre. — Cortland Myers
Fonte: Mananciais no deserto
 - - - - - 
No amor de Cristo, trabalhando pelo Reino, a serviço do Rei Jesus. 

16 de out. de 2010

O QUE ACONTECE QUANDO O CRENTE ORA

O QUE ACONTECE 

QUANDO O CRENTE ORA ?



A oração da igreja


A oração é uma ferramenta essencial para o cristão, para a igreja. Passamos por fases e modismos, mas a oração nunca deixou de ser a ferramenta essencial para o nosso fortalecimento espiritual.
Tipos de oração: 
1- Individual, At 9.11
2- Em grupo, At 16.26
3- Coletiva, At 2.42 . A oração coletiva fortalece a união do povo de Deus e multiplica a nossa fé


Quando a igreja não ora:
1. O povo de Deus começa a experimentar escassez, Mt 6.11
2. Muitos dentre o povo de Deus morrem prematuramente, II Cr 16.12,13
3. A Obra de Deus sofre e se debilita, II Cr 7.14
4. A salvação de almas pode ser reduzida
5. Se a Igreja deixa de orar, suas prioridades mudam, se torna parecida com um clube social, onde as pessoas apenas se encontram. Uma Igreja que não ora vive na dependência de festas, movimentos e eventos.


Quando a igreja primitiva orou:
1. Aconteceu um grande Movimento, At 4.31
2. Aconteceu um grande livramento, At 12.5-17
3. Aconteceu um avivamento missionário
Quando a igreja orou, algo aconteceu: Atos 1:14; 2:1-7. 
Quando a Igreja ora tudo pode acontecer. Em Atos 12: 5-7, a Palavra diz que Pedro estava na Prisão e a Igreja orava. Então algo aconteceu. Um anjo libertou Pedro. Suas algemas caíram.


A oração promove o crente :

Sem a oração Abraão não seria " Pai da Fé "...
José não teria vencido ...Moisés não seria grande como líder se o seu lugar preferido não fosse o monte Horebe, " Monte da oração " ...
Sem a oração Elias não seria o homem do fogo ...
Elizeu não seria movido pelo sobrenatural de tal forma que até nos seus ossos havia unção ...
Salomão não seria o homem mais sábio da terra ...
Sem a oração de Josué o sol não teria parado ...
Sem a oração Neemias não seria o grande construtor do muro de Jerusalém ...
Daniel não seria milagrosamente guardado ao ser lançado 
na cova dos leões se não fosse homem de oração ...
Assim como os Heróis da Fé sejamos também Heróis da oração !

Um dia sem oração é um dia sem bênção; uma vida sem oração é uma vida sem poder”.

Fonte: Lições da EBD

14 de out. de 2010

AQUI É UM FAROL !!

AQUI É UM FAROL !!


Vou postar abaixo, um texto já conhecido por alguns, que demonstra bem o que faz e até onde leva a  arrogância dos homens, 

As Sagradas Escrituras, no livro de provérbios,  escrito pelo homem mais sábio da face da terra, Rei Salomão,  escreve sobre a soberba, vamos ler:

"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, 
do que repartir o despojo com os soberbos."
Provérbios 16:18-19


ARROGÂNCIA 

O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.


Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.

O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.

Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
-ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos, quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo ...
(Autor Desconhecido)

11 de out. de 2010

Série(Final): AVIVAMENTO 9 - COLÔMBIA, QUÊNIA, CALIFÓRNIA E GUATEMALA


Série: AVIVAMENTO 9 - COLÔMBIA, QUÊNIA, CALIFÓRNIA E GUATEMALA

Para encerrar essa série sobre AVIVAMENTO, publico mais um documentário que prova que o AVIVAMENTO é possível, quando se tem um coração quebrantado e contrito a Deus, superando todas as barreiras religiosas e denominacionais. É surpreendente. Assista !!




Informações sobre o Documentário
Transformação 1 - Avivamento na Colômbia, Quênia e Califórnia - Legendado
Transformando pessoas...Transformando comunidades...Transformando nações
George Otis Jr. e o Sentinel Group têm pesquisado e documentado este mover de Deus.
Desde o Sul do Pacífico, até o Ártico canadense, passando pelo o coração da África -

nesses lugares Deus está acima de todas as coisas.
É impressionante o filme produzido por George Otis Jr., que documenta fatos que aconteceram 

na Colômbia, Quênia e Califórnia onde comunidades inteiras estão se convertendo pela presença
transformadora de Deus. Seja despertado e incentivado a buscar a Deus. Sua glória tranformará
nossas vidas, cidades, estados e países. 

Vídeo 1-6


Vídeo 2-6


Vídeo 3-6


Vídeo 4-6


Vídeo 5-6


Vídeo 6-6


-

Mais algumas citações, do livro "Evangelismo por Fogo – Acendendo a sua paixão pelo perdido" do Evangelista, Reinhard Bonnke, que  todos nós deveriamos meditar. 


"Se o evangelho é apenas apresentado como idéia,”a letra mata”. Mas quando é pregado sobre o poder do espírito santo, gera poder. Sob condições certas,seguindo a fórmula correta,o processo começa;alguma coisa acontece. Se você pregar a verdade de Jesus e apregoá-la com o poder do Espírito,você esta usando a fórmula de Deus. Tal fórmula produz resultados. Quando o espírito santo e a pregação do evangelho  vem juntos,há uma explosão de poder. É libertada a energia divina. Paulo usou a palavra Energamata, que  é “energia em operação”. Quando tal explosão ocorre,o evangelho é então notícia."

"O que as pessoas querem do púlpito é mais do que lindos ensaios oratórios. Não fomos chamados para pregar sermões, mas para libertar pessoas. Pessoas é o que lhe interessa. Ele veio para libertar os cativos; não para renovar as células da prisão ou para torná-las mais confortáveis,com camas agradáveis e televisão colorida. Ele quer as pessoas fora da prisão. O evangelho não é renovação nem decoração ou reforma,mas LIBERTAÇÃO !"

"O evangelho não é uma proposta ou sugestão. Pregar o evangelho não significa apresentar uma fé ortodoxa através de um elaborado discurso como de um ator para um palco vazio. O Espírito Santo pega a palavra e a aponta como uma espada diretamente a cada indivíduo. Pregar um evangelho sem milagres resulta na criação de zonas francas de milagres que, infelizmente,algumas igrejas são. É por isso que devemos pregar o evangelho no poder do Espírito acompanhado por sinais e maravilhas. Então Jesus sairá  da bíblia e entrara na vida moderna."


No amor de Cristo, trabalhando pelo Reino, 
a serviço do Rei Jesus.

Série: AVIVAMENTO 8 - ILHAS FIJI


Série: AVIVAMENTO 8 - ILHAS FIJI

Vou postar uma série de vídeos que mostra que o AVIVAMENTO REAL é possivel, acontece e faz toda a diferença  no meio de um povo. 

Assista e Veja, o que Deus pode fazer em sua vida também, na sua família, na sua casa, na escola ou faculdade, no seu bairro, cidade e país. 



Informações sobre o Documentário 

Série Transformações - Legendado 
Transformações 3 - Ruja o Mar - Avivamento das Ilhas Fiji - DVDRip - Legendado
Transformando pessoas...Transformando comunidades...Transformando nações
George Otis Jr. e o Sentinel Group têm pesquisado e documentado este mover de Deus.
Desde o Sul do Pacífico, até o Ártico canadense, passando pelo o coração da África -
nesses lugares Deus está acima de todas as coisas.
É um documentário produzido por George Otis Jr, 
que relata um maravilhoso avivamento que está varrendo Fiji.
Também é o testemunho do poder da unidade dos cristãos,
com sinais e maravilhas, rápido crescimento da igreja e transformação sócio-política.
Seja impactado e despertado através deste documentário que irá fazer você repensar
sobre seu papel nestes dias.
Título no Brasil: Transformação 3 - Ruja o Mar - Avivamento das Ilhas Fiji
Título Original: Transformations


Vídeo 1-7


Vídeo 2-7


Vídeo 3-7


Vídeo 4-7


Vídeo 5-7


Vídeo 6-7


Vídeo 7-7



Para finalizar este post, vou postar aqui, Algumas citações do livro, "Evangelismo por Fogo – Acendendo a sua paixão pelo perdido" do Evangelista, Reinhard Bonnke


"A unção do Espírito só vem com a obediência. A unção e a grande comissão (ide...) andam de mãos dadas."

"Tratar a fé em Deus como uma questão secundária ou como um assunto de lado ou controverso,é fatal. Nós somos aquilo o que cremos toda atividade é regulada por fé."

"Não pregar o evangelho significa que estamos escondendo o remédio do paciente."

"Há outros mais preocupados com a espiritualidade e a qualidade do que arrancar homens das chamas eternas. Eles fazem lindos discursos e adornam os púlpitos de um modo elegante mas estão ausentes na linha de frente."

"Eu já ouvi sermões que foram como palestras sobre a arte de embalsamar os mortos. Será que tal conversa poderia fazer alguém lembrar o Jesus vivo? Jesus,Pedro ou Paulo nunca deixaram congregações sentadas como estátuas de mármore num museu." 

"Cristãos de poltrona não recebem o fogo. Não existe algo como “ ungido esquentador de banco”."

"O propósito real do pentecostes é conseguir que em cada igreja as rodas rolem para Deus,transportando assim o evangelho por toda face da terra."


No amor de Cristo, trabalhando pelo Reino,
a serviço do Rei Jesus.





9 de out. de 2010

Série: AVIVAMENTO 7 - AVIVAMENTOS BÍBLICOS

Série: AVIVAMENTO 7 
AVIVAMENTOS BÍBLICOS


Carmelo e Pentecoste: Avivamentos Bíblicos


No Antigo Testamento nós temos a história do profeta Elias enfrentando a nação de Israel, seu rei Acabe e o seu deus falso, Baal, no Monte Carmelo. Esse evento é exemplo de um forte avivamento que, num só dia, levou uma nação desviada a voltar para Deus.
Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo. Elias dirigiu-se ao povo e disse: "Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro? Se o SENHOR é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no".
O povo, porém, nada respondeu.
Disse então Elias: "Eu sou o único que restou dos profetas dos SENHOR, mas Baal tem quatrocentros e cinqüenta profetas. Tragam dois novilhos. Escolham eles um, cortem-no em pedaços e o ponham sobre a lenha, mas não acendam fogo. Eu prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e também não acenderei fogo nela. Então vocês invocarão o nome de seu deus, e eu invocarei o nome do SENHOR. O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus".
Então todo o povo disse: "O que você disse é bom".
Elias disse aos profetas de Baal: "Escolham um dos novilhos e preparem-no primeiro, visto que vocês são tantos. Clamem pelo nome do seu deus, mas não acendam o fogo." Então pegaram o novilho que lhes foi dado e prepararam. E clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. "O Baal, responde-nos", gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito. Mas não houve nenhuma resposta: ninguém respondeu.
Ao meio-dia Elias começou a zombar deles. "Gritem mais alto!" dizia, "já que ele é um deus. Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e precise ser despertado".
Então passaram a gritar ainda mais alto e ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até sangrarem. Passou o meio-dia, e eles continuavam profetizando e em transe até a hora do sacrifício da tarde. Mas não houve resposta alguma; ninguém respondeu, ninguém deu atenção.
Então Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo aproximou-se, e Elias preparou o altar do SENHOR que estava em ruínas. Depois apanhou doze pedras, uma para cada tribo dos descendentes de Jacó, a quem a palavra do SENHOR tinha sido dirigida, dizendo-lhe: "Seu nome será Israel". Com as pedras construiu um altar em honra ao nome do SENHOR e cavou ao redor do altar uma valeta no qual poderiam ser semeadas duas medidas de sementes. Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha.
Então lhes disse: "Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha".
"Façam-no novamente", disse, e eles o fizeram de novo.
"Façam-no pela terceira vez", ordenou, eles o fizeram pela terceira vez. A água escorria do altar, chegando a encher a valeta.
À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente do altar e orou: "Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua. Responde-me, ó SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó SENHOR, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti".
Então o fogo do SENHOR caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, a também secou totalmente a água na valeta.
Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: "O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!"
- 1 Reis 18:20 – 39
O Dia de Pentecoste é um exemplo de avivamento alcançando uma cidade no Novo Testamento. Além de ser um evento escatalógico1, a primeira vez nas escrituras que a frase "os últimos dias" foi utilizada no sentido do presente, quando Pedro explicou que "isto é o que foi predito pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito"2, os acontecimentos deste dia também marcaram um grande avivamento que abalou a cidade de Jerusalém.
Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um quilômetro. Quando chegaram, subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João, Tiago e André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele.
Chegando o dia de Pentecoste3, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capicitava.
Havia em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo. Ouvindo-se o som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: "Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopatâmia, Judéia e Capadôcia, do Ponto e da província de Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!" Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: "Que significa isto?"
Alguns, todavia, zombavam deles e diziam: "Eles beberam vinho demais".
Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção; estes homens não estão bêbados, como vocês supôem. Ainda são nove horas de manhã! Ao contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão..."
"Portanto, que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo".
Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos?"
Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar".
Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida!" Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.
- Atos 1: 12 – 14, 2:1-18, 36-41
O avivamento que começou no dia de Pentecoste continuou e teve um impacto em toda a cidade de Jerusálem4.
Vamos resumir algumas similaridades entre estes dois avivamentos:
  • Elias era um homem de oração (1 Reis 18: 36, 42; Tiago 5:17); a igreja primitiva era um povo de oração (Atos 1:14).
  • Elias obedeceu a palavra do SENHOR de enfrentar Acabe (1 Reis 18:1-2), a igreja primitiva obedeceu a palavra do Senhor Jesus de esperar em Jerusalém (Atos 1:4).
  • Elias não teve um "plano B", para ele era "ou confiar em Deus ou morrer" (1 Reis 18:4). A igreja primitiva não tinha outra alternativa a não ser receber a "promessa do Pai" (Atos 1:13-14, 2:1).
  • No Monte Carmelo, o poder de Deus manifestou-se numa forma sobre-natural que convenceu a multidão da realidade de Sua existência e poder (1 Reis 18:38-39). No dia de Pentecoste, as manifestações sobrenaturais do Espírito de Deus chamaram a atenção da multidão (Atos 2:6, 12).
  • Elias pregou uma mensagem de arrependimento ao povo (1 Reis 18:21), bem como o apóstolo Pedro (Atos 2:38).
  • Houve mudança imediata e radical no clima espiritual da nação de Israel (1 Reis 18:39) e da cidade de Jerusalém (Atos 2:47).
  • O avivamento do Monte Carmelo acabou com a seca sobre a nação de Israel que foi um julgamento de Deus (1 Reis 17:1, 18:45). Eu acho provável que o avivamento do dia de Pentecoste adiou por quarenta anos, uma geração, a destruição da cidade de Jerusalém profetizada pelo Senhor Jesus (Mateus 23:37-38, 24:1-2, Lucas 23:28-30), que aconteceu em AD 70.
Eu creio que o verdadeiro avivamento terá todas estas características: a oração, a obediência, ocompromisso, manifestações sobrenaturais, o arrependimento, uma mudança nítida no clima espiritualda área do avivamento, e, como consequência do avivamento, o adiamento ou cancelamento dos juizos de Deus sobre a nação, região ou povo.
Pr Paul David Cull -  Ministério Avivamento Já

1. Escatológia: Doutrina do destino último do homem (morte — ressurreição — juízo final) e do mundo (estado futuro) - Dicionário Michaelis 
2. Atos 2:16
3. A festa de Pentecoste (cinquenta), de Semanas, ou das Primícias, 50 dias depois da Páscoa (Deuterônimo 16:9-12, Êxodo 23:16, Números 28:26-31, Levítico 23:10-11, 15-17), possívelmente domingo, 28 de maio de AD 30
4. Atos 2:47, 5:12-16


No amor de Cristo, trabalhando pelo Reino, 
a serviço do Rei Jesus.



Série: AVIVAMENTO 6 - AVIVAMENTO NO PASSADO

Série: AVIVAMENTO 6 - AVIVAMENTO NO PASSADO 

OS AVIVAMENTOS ATRAVÉS DA HISTÓRIA

Deus é infinitamente poderoso para ainda hoje derramar sobre nós o seu Espírito como um rio transbordante, da mesma maneira como fez no passado.

IRINEU (130-200dC), bispo de Lyon, na Gália. - Declarou que no seu tempo muitos cristãos falavam línguas estranhas pelo Espírito e tinham dons, inclusive o de profecia. Irineu foi discípulo de Policarpo, bispo de Esmirna, que, por sua vez, fora discípulo de João, o apóstolo.
JUSTINO MÁRTIR (100-165dC). - Nasceu na Palestina, converteu-se em Éfeso e morreu em Roma. Nos seus escritos, mencionou os dons espirituais em evidência nos seus dias, inclusive o dom de línguas estranhas pelo Espírito Santo.
ORÍGENES (185-254dC), teólogo de renome. - Afirmou que os dons espirituais, inclusive o de línguas, eram um facto notório nos seus dias.
CRISÓSTOMO (347-407dC), patriarca de Constantinopla. - No sentido eclesiástico oriental, o termo “patriarca” designa um bispo investido de prerrogativas e precedências especiais. Crisóstomo relatou um caso em que três membros da sua igreja falaram pelo Espírito Santo em persa, latim e hindu.
AGOSTINHO (354-430dC), bispo de Hipona, no Norte de África. - Deu testemunho de que as línguas estranhas estavam em evidência no seu tempo.
WALDENSES e ALBIGENSES (1140-1280dC). - Isso no Sul da Europa, em plena Idade Tenebrosa – a Era Medieval. Eles eram dissidentes da Igreja Romana, seguidores dos princípios bíblicos da salvação e da vida cristã em geral. Os historiadores afirmam que entre eles havia manifestações espirituais em línguas estranhas, segundo o Novo Testamento.
LUTERO (1483-1546). - Falava em línguas e profetizava, conforme depoimento histórico do Dr. Jack Deer, eminente professor e historiador baptista, do Seminário Teológico de Dallas. Essa informação também é encontrada nas obras História da Igreja Alemã, de Souer (volume 3, pág. 406) e Pentecostes para Todos, de Emílio Conde, pág. 88.
ANABAPTISTAS da Alemanha (1521-1550). - Havia entre eles manifestações do Espírito, inclusive dons espirituais e línguas estranhas, como regista a história.
HUGUENOTES (1560-1650). Eram, na França, protestantes, dissidentes quanto à forma de governo da época, no respeitante à liberdade religiosa. O historiador A. A. Boddy assim escreveu: “Durante a perseguição dos huguenotes, a partir de 1685, havia entre eles os que falavam em línguas, transbordantes de fervor espiritual”.
QUAKERS (1647-1650) e os SHAKERS (1771-1774). - Eram cristãos organizados em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte, região da Nova Inglaterra. Dos Quakers (tremedores) e Shakers (puladores), diz a obra História da Igreja, de Philip Schaff, edição de 1882, que entre esses grupos havia manifestação de dons espirituais, inclusive línguas estranhas.
METODISTAS primitivos. Líder: João Wesley (1703-1791), inglês. O historiador Philip Schaff, na sua História da Igreja, edição de 1882, relata que esses metodistas pugnavam por uma vida santa e muitos tinham dons espirituais e falavam línguas. O movimento avivalista metodista começou em 1739, em Londres. Foi no Metodismo que teve maior expressão e vulto o Movimento da Santidade, na América do Norte, entre determinadas igrejas tradicionais, após o início do século XIX, do qual, quase um século depois, surgiu o atual Movimento Pentecostal.
IRVINGISTAS. Líder: Edward Irving (1822-1834), presbiteriano, da Igreja Escocesa de Londres. Irving testemunhou, entre outros factos, que, em 1831, uma irmã solteira, por nome Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas num culto de oração. A Igreja Presbiteriana local, forçou o pastor Irving a renunciar ao seu pastorado por causa do avivamento que estava ocorrendo e seiscentos membros da igreja da Regent Square, de lá saíram com aquele pastor. Isso também está averbado na obra citada acima, de Schaff.
D. L. MOODY (1837-1899), poderoso evangelista e avivalista norte-americano. Ele era baptista e pregava a salvação em Cristo de modo diferente e objectivo. Pregava a plenitude do Espírito Santo e uma vida cristã cheia do poder do alto. Acerca da sua marcante cruzada cristã evangelística de Londres, em 1873 escreveu Robert Boyd: “Moody pregou à tarde no Auditório da Associação Cristã de Moços, em Sunderland. Em pleno culto houve manifestação de línguas estranhas e profecia. O fogo espiritual dominava o ambiente” (Moody and Sankey in Great Britain, 1875). Há muitos outros exemplos de que, ao longo da história, o Espírito Santo vem sendo derramado sobre aqueles que o buscam. A mundialmente conhecida e respeitada Enciclopédia Britânica, declara: “A glossolália (o falar noutras línguas) esteve em evidência em todos os avivamentos da história da igreja” (volume 22, pág. 282, ano 1944).
O declínio espiritual da igreja
A igreja do primeiro século, pelo poder do Espírito Santo, tornou-se uma força invencível para levar o Evangelho de Cristo aos lugares mais remotos da Terra e conquistou almas para Deus em todos os locais do poderoso Império Romano, até no palácio do imperador César, como se lê em Filipenses 1:13 e 4:22. No fim do primeiro século, a espiritualidade da igreja já havia arrefecido (Apocalipse 2:4,15,20; 3:16-18). Era tão decadente o seu estado que, para cinco das sete igrejas locais mencionadas em Apocalipse 2 e 3, a mensagem do Senhor foi: “Arrepende-te” (2:5,16,22;3:3,19). Nos dias do imperador Constantino, já no quarto século, a igreja foi tutelada pelo Estado, ganhando muita fama. Mas isso fê-la perder espiritualidade e poder. A decadência continuou até que ela se transformou numa organização humana na Idade Média (500-1500dC), em vez de ser um organismo divino, como Corpo de Cristo, como revela o Novo Testamento. Como já vimos, Martinho Lutero foi um homem que experimentou a presença poderosa do Espírito Santo. Deus levantou esse baluarte cristão, por quem a doutrina bíblica fundamental da justificação pela fé foi restaurada à igreja. Lutero foi o instrumento de Deus para desencadear o Movimento da Reforma Religiosa em 1517.
Outros movimentos avivalistas que se seguiram foram pelo Senhor usados para o retorno de outras doutrinas essenciais, como:
a) O avivamento liderado por Wesley – A doutrina da santificação.
b) Os morávios – As missões.
c) O Exército de Salvação – A evangelização e a acção social da igreja.
d) O Movimento Pentecostal – A dotação de poder do alto, mediante o baptismo no Espírito Santo, com a evidência física inicial no falar noutras línguas pelo Espírito, como ocorreu quando o Senhor Jesus baptizou os salvos pela primeira vez, em Jerusalém (Atos 2:1-4). Um exame da história, do ponto de vista religioso, mostra que os trinta anos que precederam o século XIX (1870-1900) foram, na igreja cristã em geral, de declínio espiritual, de disputas teológicas acirradas e vazias, de enfraquecimento na fé cristã, de “cristianismo” formal, de rejeição do sobrenatural, de profissionalismo ministerial, de inactividade na evangelização do mundo e de conformismo quanto à frieza espiritual. Ao mesmo tempo, em diferentes pontos do globo, pequenos grupos de homens e mulheres, movidos por Deus, confessando os seus pecados com arrependimento, clamavam a Deus em oração e jejum por um avivamento de busca da Palavra de Deus, de tristeza e repúdio pelo pecado – um avivamento de santidade e de derramamento de poder do alto para reavivar a igreja. Entre muitos líderes da igreja de então reacendeu a convicção de que há para o crente um baptismo no Espírito Santo subsequente à conversão como afirma Actos 1:4-5. Surgiu também, no íntimo deles, um incontido clamor pela evangelização do mundo, mediante missões estrangeiras, bem como a busca das operações sobrenaturais de Deus, como é o caso da cura divina e demais milagres, segundo as Escrituras. Já nesse tempo de sequidão espiritual, como regista a história, houve, em diferentes pontos do globo, muitos casos de cura divina e baptismo no Espírito Santo, com a manifestação de línguas estranhas.
Fonte: Mensageiro da Paz (CPAD) de Setembro de 2007

William Seymour e a Rua Azusa
Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em uma manjedoura. - The Apostolic Faith, setembro de 1906

Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena criança, e ao mesmo tempo ele está tão cheio de Deus que você sente o amor e o poder toda vez que você chegar perto dele. - W H Durham, The Apostolic Faith, fevereiro / marco de 1907
O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc).1
O início do avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.2
Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", significava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.
Parham, com seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou pregar sobre o batismo no Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic Faith" (A Fé Apostólica). Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan, Texas.
Um dos alunos esta escola foi o William Seymour. Nascido em 1870, filho de ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava orando cinco horas por dia para poder receber a plentitude do Espírito Santo na sua vida.
Seymour enfrentou as leis de segregação racial da época para poder freqüentar a escola. Ele não foi autorizado ficar na sala de aula com os alunos brancos, sendo obrigado a assistir as aulas do corredor. Seymour também não pude orar nem receber oração com os outros alunos, e conseqüentemente, não recebeu o batismo no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.
Uma pequena congregação Holiness da cidade de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.
Sozinho na cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e mais tarde, por Richard Asbery. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o poder de Deus, como os apóstolos tiveram."1
Uma reunião de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que já tinha recebido o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou falar em línguas estranhas.
Naquela mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram falar em línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou cantar e tocar o piano, apesar de nunca tiver aprendido a tocar.
A partir dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o batismo e o dom de línguas.
Uma testemunha das reuniões na Rua Bonnie Brae disse:
Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de todos os lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando as pessoas entraram, elas caiaram debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.1
Rua Azusa, 312
Sabendo que a casa na Rua Bonnie Brae estava ficando pequena demais para as multidões, Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio, na Rua Azusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal mas, depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito. Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906.
Muitos cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.
Num folheto escrito em novembro de 1905, Barteman escreveu:
A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.
Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz"...
Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina?3
O pastor da Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele foi demitido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno grupo de oração dirigido por Seymour. Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie Brae, Bartleman escreveu:
Havia um espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixonados por Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país onde isso poderia ser feito. Todas estavam nas mãos de homens. O Espírito não pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num "estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como sempre.3
Interesse nas reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do avivamento.
Como no avivamento de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas foram compostos de orações, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte descrição dos cultos:
"As reuniões foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo. As reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada, porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."4
Frank Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa:
O irmão Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em cima da outra. Ele acostumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase qualquer hora, da noite ou do dia. O lugar nunca estava fechado nem vazio. As pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano. Naquele velho prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário rapidamente.
Nenhum assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria. Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus, através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum "respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais. Nenhuma carne poderia se gloriar na presença dele. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre, para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos em humildade, aos pés dele.3
Notícias sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vierem para poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos Estados Unidos e da Canadá, missionários em outros países ouvirem sobre o avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência, "Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas Pentecostais. Em apenas dois anos, o movimento foi estabelecido em 50 nações e em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.5
A influência da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.
Em setembro de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith", que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenedores.
O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje. William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação 
Cristã no Brasil).6

1. Fire on the Earth por Eddie Hyatt


2. The Topeka Outpouring of 1901 por Larry Martin
3. Azusa Street por Frank Bartleman
4. Jornal The Apostolic Faith da Missão Azusa
5. The Fire That Could Not Die por Rick Joyner
6. Azusa Street & Beyond por Grant McClung

Pr Paul David Cull -  Ministério Avivamento Já

Vídeo 1 - RUA AZUZA - California/EUA